quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Hantavirus, perigo de epidemia na fronteira


Nos últimos meses vem se dando casos de Hantavirus na cidade de IQUITOS PERU
Já são mais de 4 mortes por este vírus, principalmente nas zonas rurais.

Sabemos que os Peruanos Brasileiros e colombianos transitam livremente pela fronteira sem nenhum tipo de controle.

Quais são as possibilidades deste vírus chegar ate a cidade de Tabatinga?

Pois, e esta é a pergunta. Estamos protegidos? Que tipo de controle existe atualmente?

As autoridades deveriam  ter um pouco de precaução para que este problema, que já é visível na cidade vizinha do Peru não possa nos causar algum tipo de problema.

O que é Hantavírus? 

O hanta vírus é uma doença incurável que é transmitida  por roedores, que causam infecções como febre hemorrágica viral, febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR); e a síndrome pulmonar por Hantavirus (SPHV), uma infecção muito grave.
A palavra é derivada do rio Hantan, onde o vírus Hantaan (o agente etiológico da febre hemorrágica coreana) foi isolado pela primeira vez pelo Dr. Lee Ho-Wang. A doença associada a vírus Hantaan é a febre hemorrágica com síndrome renal, um termo que é aceito pela Organização Mundial de Saúde.

 Transmissão e sintomas

O hantavírus é eliminado através da saliva, fezes ou urina dos roedores. Essas secreções secam e misturam-se à poeira do ar. A principal forma de infecção ocorre quando a pessoa inala poeira em ambientes onde o vírus esteja presente, principalmente, locais fechados. Ao ser inalado, o vírus pode levar até 60 dias para entrar em ação. Normalmente, a pessoa começa a sentir os desconfortos da doença depois de 15 a 20 dias. Os sintomas da hantavirose são: febre, dores de cabeça, no corpo e na região abdominal. “Todos esses sintomas, presentes em gripes, pneumonias ou até mesmo nos casos de dengue dificultam o diagnóstico da hantavirose na sua fase inicial”, afirma  Elkhoury. No decorrer dos dias, o paciente começa a apresentar sinais mais graves. Inicialmente surge uma tosse seca, em seguida a respiração fica difícil. No estágio final, o paciente sofre de edema pulmonar. Os pulmões se enchem de água e o doente não consegue respirar. “A sensação é semelhante a um afogamento”, explica Elkhoury. Durante essa fase, o paciente precisa ser internado  em uma unidade de terapia intensiva (UTI), caso contrário, é provável a ocorrência de morte.

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